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Coronavírus: Orientações e Recomendações

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CID 10: B34.2 - Infecção por coronavírus de localização não especificada

O que é Coronavírus?

Trata-se de uma nova variante do coronavírus, denominada 2019-nCoV e o espectro clínico não está descrito completamente e ainda não se sabe o padrão de letalidade, mortalidade, infectividade e transmissibilidade.

A vigilância epidemiológica de Infecção Humana pelo novo coronavirus está sendo construída à medida que a OMS consolida as informações recebidas dos países e novas evidências técnicas e científicas são publicadas, podendo haver alteração a qualquer momento.

Quais sinais e sintomas?

Segundo os dados mais atuais os sinais e sintomas clínicos referidos são principalmente respiratórios, sendo: febre, tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros.

Como é feito o diagnóstico?

  • Diagnóstico clínico: Depende da investigação clínico-epidemiológica e do exame físico (recomendável que todos casos de síndrome gripal sejam questionados o histórico de viagem para o exterior ou contato próximo com pessoas que tenham viajado para o exterior).
  • Diagnóstico laboratorial: Específico para coronavírus, através da detecção do genoma viral.

Existe tratamento?

Até o momento não há tratamento específico e está indicado suporte clínico conforme a sintomatologia do paciente.

Como reduzir o risco de infecção pelo novo coronavírus?

Atualmente, não existe vacina para prevenir a infecção por 2019-nCoV;

A melhor maneira de prevenir a infecção é minimizando o risco de exposição ao vírus além de identificar e isolar precocemente pacientes suspeitos.

O Ministério da Saúde recomenda ações preventivas diárias para ajudar a prevenir a propagação de vírus respiratórios, incluindo:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes;
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel descartável e após realizar higienização das mãos;
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Esses são hábitos diários que podem ajudar a impedir a propagação de vários vírus, inclusive o novo coronavírus.

O que fazer em caso de suspeita?

  • Comunicar ao Serviço de Epidemiologia;
  • Instituir precaução:
    • Paciente: deve utilizar máscara cirúrgica e ser mantido preferencialmente em quarto privativo;
    • Profissionais da saúde: devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

           Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias (ex: intubação, nebulização, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro), deverá ser utilizada precaução por aerossóis, com uso de máscara profissional PFF2 (N95).

Higienização das mãos

Os 5 momentos

As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários, de acordo com o fluxo de cuidados assistenciais. A ação correta no momento certo é a garantia de cuidado seguro para os pacientes.

1. Antes de tocar o paciente.

2. Antes de realizar procedimento limpo/asséptico:

  • Antes de manusear um dispositivo invasivo, independentemente do uso ou não de luvas;
  • Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro, durante o atendimento do mesmo paciente.

3. Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções:

  • Após contato com fluidos corporais ou excretas, membranas, mucosas, pele não íntegra ou curativo;
  • Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento do mesmo paciente;
  • Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas.

4. Após tocar o paciente:

  • Antes e depois do contato com o paciente;
  • Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas.

5. Após tocar superfícies próximas ao paciente:

  • Após contato com superfícies e objetos inanimados (incluindo equipamentos para saúde) nas proximidades do paciente;
  • Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas.

Estas são as recomendações atuais do Ministério da Saúde Versão preliminar atualizada até 28 de janeiro de 2020, sujeito a alterações.

FONTE: Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico n. 01. Janeiro 2020. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/janeiro/28/Boletim-epidemiologico-SVS-28jan20.pdf

Certificações
Selo Diamante em Hemodinâmica
Selo Diamante em Hemodinâmica

O Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Santa Izabel foi o primeiro da Bahia a receber a mais alta certificação de qualidade nos procedimentos de hemodinâmica e cardiologia intervencionista, conferida pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI). Menos de dez serviços de hemodinâmica alcançaram essa certificação no Brasil. 

O selo diamante, concedido em parceria com o IQG - Health Services Accreditation é considerado o nível máximo de qualidade. Ele atesta o compromisso da unidade com a qualidade e segurança na gestão da assistência ao paciente, a qualificação profissional e a melhoria dos processos.

Certificação Internacional QMentum Diamond
Certificação Internacional QMentum Diamond

O Hospital Santa Izabel conquistou em agosto de 2019 a certificação internacional QMentum, que atesta práticas de gestão e de assistência mais transparentes e seguras, igualadas a padrões de excelência internacionais. O modelo da Acreditação QMentum International possui as seguintes diretrizes de avaliação: foco epidemiológico, acessibilidade, segurança, segurança ocupacional, cuidado centrado no paciente, continuidade do cuidado, efetividade e eficiência. O Hospital Santa Izabel tornou-se integrante QMentum International IQG em 2017, quando iniciou a adequação e melhoria dos processos internos, como forma de garantir a maior segurança e qualidade assistencial e a redução dos riscos no ambiente hospitalar.

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