O diabetes, doença em que há descontrole do açúcar no sangue, é um fator de risco dos mais importantes para apresentações graves da Covid-19. O que muitos não sabem é que mesmo sem diabetes, pessoas com o novo coronavírus podem ter hiperglicemias. Glicemias descontroladas dentro do hospital aumentam o risco de infecções, o tempo de internação e a mortalidade. Garantir um bom controle diminui os maus desfechos e a morte, melhorando as chances do paciente. E é isso o que o Hospital Santa Izabel está preparado e vem fazendo.
A Comissão de Controle Glicêmico Hospitalar (CCGH) conta com equipe treinada no rastreamento e tratamento precoce das hiperglicemias. Utilizando-se de protocolos internacionais, tecnologia e preparo, a CCGH já atuava no controle das glicemias, mantendo parâmetros de bom controle internacionais, e, após a pandemia, os esforços multiplicaram-se em vigilância e atuação 24 horas em prol do paciente. “A tarefa é hercúlea pois são dezenas de atendimentos por dia e, muitas vezes, casos severos, mas o trabalho de equipe, medicações e conduta de alto rigor científico produzem resultados de melhor recuperação”, afirma Dra. Alina Feitosa, coordenadora do Serviço de Endocrinologia do Hospital Santa Izabel.
