O Hospital Santa Izabel (HSI) foi nomeado ontem (14) campeão climático de 2022 pela Health Care Without Harm, uma organização internacional que anualmente reconhece instituições de saúde que implementaram medidas eficazes para reduzir emissões de carbono, utilizar energia renovável e colaborar com a comunidade para minorar os impactos das mudanças climáticas. O Santa Izabel, que vem sendo sucessivamente reconhecido pelo cuidado com o meio ambiente, conquistou o prêmio de prata na categoria “Greenhouse Gas Reduction (Non-energy)”.
Segundo a instituição promotora do “Health Care Climate Champions 2022”, o Hospital Santa Izabel integra um seleto grupo de unidades de saúde que fazem uso da inovação, engenhosidade e investimentos para proteger as pessoas e o planeta. "Estamos honrados em receber esse prêmio e integrar uma comunidade global de corporações de saúde que lideram a transformação para cuidados de saúde climáticos inteligentes", comemorou José Antônio Rodrigues Alves, provedor da Santa Casa de Misericórdia da Bahia.
As iniciativas de economia de custos de energia no Hospital Santa Izabel projetam para 2023 uma economia de R$ 500mil em uso de combustíveis fósseis. Segundo o engenheiro ambiental da Santa Casa, Thiago Awad, os próximos passos na corrida para zerar as emissões de gases de efeito estufa no HSI serão a transição das unidades consumidoras de combustíveis fósseis para energia elétrica 100% limpa e renovável; a eliminação do uso do óxido nitroso e a montagem de uma usina fotovoltaica para abastecer as unidades satélites do hospital; além de outras ações pontuais de compensação.
O engajamento do HSI com a questão ambiental é amplo e envolve ainda o reaproveitamento térmico para aquecimento de água. “Parabenizamos a todos os colaboradores que contribuíram para que o Santa Izabel alcançasse esse importante reconhecimento”, afirmou Mônica Bezerra, diretora Corporativa de Tecnologia e Operações da Santa Casa.
O Health Care Climate Challenge tem mais de 300 participantes, representando centros de saúde em 40 países, segundo o site Health Care Without Harm.